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PROJETOS RESIDENCIAIS

Olá pessoal!

Agora vocês poderão conferir uma série projetos residenciais do L2 Arquitetura, comentar e tirar suas dúvidas. 

O processo de concepção de uma casa, produção dos desenhos técnicos e de compatibilização com os projetos complementares (estrutural, hidro-sanitário e elétrico) dura pelo menos 4 meses. A partir de então, você precisa da aprovação do projeto na prefeitura municipal para obter o alvará de construção. Com isso, é hora de executar a obra e concretizar seus sonhos!

Esse projeto que postamos hoje, é de uma residência situada num terreno de aproximadamente 1.000m², num condomínio fechado. Ela possui 450,00m² e tem um programa de necessidades bem padrão: suíte master; 2 suítes para os filhos; sala de estar e jantar integradas; lavabo; cozinha ampla, lavanderia e despensa; home-teather; escritório que poderá atender como uma suíte de hóspedes. Área de lazer completa com churrasqueira e fogão à lenha, sauna, piscina. Quarto de empregada cujo banheiro atende à área de lazer.

Buscamos trabalhar ambientes confortáveis e bem setorizados onde o coração da casa fosse a área social. Para ser funcional, era de extrema importância que a área de serviços (cozinha) também estivesse próxima e pudesse participar de forma mais eficaz. 



Nesta implantação note que a área social está no meio; serviços à esquerda e setor íntimo à direita.


Por conta do aclive, tivemos que lançar mão de uma rampa para acessar a garagem, à esquerda do terreno: os carros ficam estacionados paralelos à rua de forma que não se consegue vê-los. Para acessar a entrada social da casa, foi trabalhada uma escada bem suave aproveitando a topografia do terreno. Um generoso jardim faz com que a casa tenha mais privacidade.


O home-theater e escritório ficam no segundo andar e pela varanda você pode contemplar uma linda paisagem do entorno. Criou-se um pequeno trecho de jardim na laje, ao lado da varanda, com argila expandida e vegetação rasteira de fácil manutenção.





Esse é o trecho que gera a união entre quem sai da casa pela sala de estar ou pela cozinha. É uma área de convivência coberta por pergolado de alumínio com vidro que funciona como uma extensão da casa e permite desfrutar uma bela vista para a piscina. 





Vista interna da área de lazer: janela da cozinha (à direita) serve como passa-prato para integrar melhor a cozinha com o lazer; sempre protegida do sol, essa área torna-se agradável em qualquer hora do dia.

E então, já sabe como quer a sua casa dos sonhos?





MOBILIÁRIO INTELIGENTE

A valorização do metro quadrado construído tem gerado a procura por apartamentos cada vez menores. Nesse sentido, há também uma mudança no comportamento de pessoas que moram sozinhas e querem ter o seu espaço bem aproveitado para receber amigos e curtir sua liberdade. Para isso, um bom planejamento e nada de excessos são necessários para mobiliar na medida certa.
 
Nesse sentido, empresas de design de mobiliário como a italiana Clei desenvolvem móveis inteligentes, multifuncionais, com formatos atuais que ocupam pouco espaço. A idéia basicamente é trabalhar módulos compactos que possam ser dispostos em qualquer espaço, sejam encostados em paredes existentes ou soltos, servindo até como divisória entre ambientes.



Assim, há móveis como o módulo de home-office que se transforma em quarto: durante o dia, o que se vê é uma mesa de escritório. À noite, basta subi-la e desarticular a cama, que fica na parte de baixo do móvel. Outra opção é a cama retrátil que serve como mesa de jantar: você utiliza a base do móvel como mesa, regulando sua altura e coloca as cadeiras ao seu redor. Na hora de dormir, é só puxar a cama, que fica dentro de um armário.  Esse módulo ainda possui duas portas que podem guardar tanto roupas como utensílios domésticos. 






No caso de studios (apartamentos sem nenhuma divisão), há módulos com a opção de cama, sofá e bancada de trabalho. Ao recolher a cama levantando-a para cima, você libera espaço para o sofá. Na  lateral, basta baixar o painel e você já terá sua bancada de trabalho. Ao recolher o tampo da mesa, não é necessário guardar nenhum objeto colocado sobre ele, pois isso não interfere no seu fechamento. 










Outra opção é o sofá de quatro lugares que, na hora de dormir, transforma-se num beliche  com escada acoplada. Em todos os casos as peças são leves e o manuseio é fácil, permitindo que qualquer um faça tais transformações sem esforço algum.



Designers de interiores e arquitetos, em parceria com uma boa marcenaria, também podem idealizar móveis semelhantes e muito práticos para seu dia-a-dia. O investimento vale na medida em que você consegue satisfazer suas necessidades com organização e conforto. Por isso, um bom planejamento pode fazer toda a diferença!

Texto escrito pelo L2 Arquitetura publicado em 16/06/2013 no caderno de Arquitetura do jornal Diário Regional.

SATISFAÇÃO DO CLIENTE EM PRIMEIRO LUGAR!


Essa semana li esse texto e gostaria de compartilhá-lo com vocês. Ele é útil para os profissionais da nossa área mas também para os leitores que um dia contratarão nossos serviços. As dicas sobre como nós profissionais devemos agir desde o início são muito boas para manter uma boa relação com o cliente até o fim!




Cuidado com os insatisfeitos silenciosos

Por Ricardo J. Botelho

Acompanhe esta cena. Férias na praia. Foram 3 semanas. As duas primeiras maravilhosas, com sol. Na última semana só choveu. Tudo bem, você leu, descansou. Na volta, te perguntam: como foram as férias? Resposta provável: quase tudo bem, afinal choveu! Mas meu Deus, foram 2/3 do tempo com muito sol! Com certeza, poucos fariam comentários entusiasmados sobre essas férias. Não adianta, somos assim mesmo. Os instantes finais dos acontecimentos definem a opinião das pessoas. A recordação que temos das coisas é profundamente impactada pelos momentos derradeiros.
Vamos para a relação com um de nossos Clientes. Nesse caso, na fase de projeto e início de obra tudo transcorreu bem. Mas já no final da obra muitas coisas saíram errado. Aquela satisfação inicial deu lugar ao sentimento de frustração e sofrimento: atrasos, acabamentos defeituosos, etc, etc. Opinião do Cliente sobre o nosso trabalho, baseada na experiência real vivida: negativa.
Atenção! Muitos Clientes não verbalizam essa insatisfação, permanecendo calados. Acredite: a vingança virá na forma de não indicação do seu trabalho. Por isso, bem aventurados os Clientes que reclamam, pois eles te dão a chance de consertar o problema e manter a sua opinião positiva sobre você.

O que fazer?


• Em todas as etapas da relação com o Cliente crie pontos de checagem do nível de satisfação do Cliente - uma rápida pesquisa ou reuniões de avaliação de progresso.


• No final da obra, proceda a uma Pesquisa formal, onde o Cliente pode manifestar a sua satisfação ou desconforto com qualquer aspecto da relação (lembre-se das Férias!).

• Conserte aquilo que não está em conformidade com a qualidade esperada e pactuada com o Cliente.

• Seja transparente o tempo todo com o Cliente estabelecendo regras claras de solução de conflitos - direitos e deveres de ambas as partes (devem estar no contrato de prestação de serviço).

• Conheça todas as pessoas que em seu nome vão interagir com o Cliente (marceneiro, gesseiro, pintor etc). 



• Prepare essas pessoas para saberem como se comportar na obra do Cliente (muitos problemas são gerados por posturas inadequadas diante do Cliente). 


Gostaram? Nós da L2 Arquitetura também! Por isso, queremos cada vez mais aperfeiçoar nossa forma de trabalho para melhor atendê-los! 

Abraços!


Fonte:
Ricardo J. Botelho é formado em Comunicação Social com especialização em Relações Públicas e Jornalismo. Realizou diversos cursos e estudos nas áreas de Marketing (com foco em Estratégia, Posicionamento e Relacionamento, DataBaseMarketing, One to One e Web Marketing) e Vendas (Liderança, Motivação e Gestão).Foi durante 15 anos executivo no Grupo BASF nas áreas de Comunicação e Marketing. Desde 93, dirige a Ricardo Botelho Marketing, especializada nos segmentos da Arquitetura, Decoração e Construção. Atende clientes como: ABD, Portobello Shop, Formaplas, Deca, Duratex, Mekal entre outros.
ricardo@ricardobotelho.com.br

TELHADO VERDE E REDUÇÃO DE IPTU

Mais uma publicação nossa foi feita esse úlitmo domingo no encarte Guia da Costrução do Jornal Diário Regional. Confiram a matéria na íntegra.


A adoção de técnicas sustentáveis que beneficiem o meio ambiente e a qualidade de vida da população tem ação direta na economia local. A exemplo disso, uma prática que está em crescente uso é a implantação do chamado IPTU verde para construções que adotam soluções ecologicamente corretas, como os telhados verdes. 

Chicago City Hall, exemplo emblemático de telhado verde nos EUA.

Antes tão comuns apenas em países europeus e nos Estados Unidos, tais telhados vem conquistando adeptos em países da América Latina, como México, por ser uma opção que ameniza alguns problemas ambientais em espaços urbanos densamente ocupados. Recentemente, Buenos Aires aderiu ao movimento e uma lei foi sancionada, pelo governo local, instituindo um desconto de até 20% no valor do IPTU para edificações com jardins nos telhados (tanto para novas construções como para as já existentes). A meta deles é tornar obrigatório o que hoje é uma opção: que a construção de novos edifícios seja feita sempre com coberturas verdes. "Nossa meta é ambiental. E entendemos também que devemos ser os primeiros a aplicar a iniciativa. Por isso, desde o ano passado (2012), começamos a construir escolas com vegetação nos telhados. E o mesmo faremos em outros edifícios públicos", disse o secretário de Desenvolvimento Urbano portenho, Daniel Chain à BBC Brasil. Tanto na Alemanha como em cidades norte-americanas, como Nova Iorque e Chicago, são aplicadas tais políticas de redução de impostos há mais tempo.
Acredita-se assim que, com esse incentivo fiscal, mais cidades experimentem os benefícios desta ideia, tais como: melhoria no conforto térmico e acústico das edificações; aumento da inércia térmica (o edifício demora mais para esquentar no verão e para esfriar no inverno); manutenção da umidade relativa do ar constante e formação de um microclima no entorno da edificação, reduzindo o efeito de “ilha de calor”. Estudos de bioclimatismo indicam que com o uso de tais coberturas seja possível melhorar em 30% as condições de temperatura no interior da edificação, sem recorrer a sistemas de climatização e aquecedores artificiais.
Além disso, os telhados verdes tornam espaços até então ociosos em utilizáveis e aprazíveis, possibilitando o cultivo de hortas; o embelezamento das cidades; a purificação do ar; a formação de um ecossistema próprio, atraindo pássaros e insetos polinizadores. Auxiliam também na gestão das águas pluviais já que parte da água da chuva drenada pode ser reaproveitada para irrigação do próprio jardim e reduzem o volume e velocidade de água que cairia na rede pública, evitando sistemas de drenagem complexos e caros. Estudos mostram que em regiões de chuva intensa, as áreas com essas coberturas podem reter de 15 a 70% do volume de água pluvial, diminuindo a ocorrência de enchentes. Para tanto, é importante conhecer os tipos de telhados existentes e se cercar de pessoas com conhecimento técnico na hora do planejamento e da execução desta ideia. 

Aplicação do telhado verde em edificação residencial.

Basicamente existem dois modelos: os intensivos e os extensivos. Os intensivos são considerados parques elevados. Eles conseguem sustentar arbustos, árvores, exigem um suporte estrutural, de irrigação, drenagem e proteção das raízes mais complexos. Os extensivos são relativamente leves, com uma cobertura de solo nativo que exige pouca manutenção. Eles geralmente existem apenas por seus benefícios ambientais não sendo próprios para o pisoteio.
Na prática, o sistema para construção de telhados ecológicos exige as seguintes camadas: impermeabilização, proteção para conter crescimento de raízes; drenagem; filtragem; substrato e vegetação.

Corte esquemático das camadas que compõem o sistema do telhado verde.



      Hoje em dia, há diversas empresas que oferecem o serviço de projeto e instalação dessas coberturas, mas para que ele fique sempre bonito e cumpra sua função, é necessário conscientização e manutenção por parte dos seus usuários. Dependendo da área, do tipo de sistema construtivo e da vegetação utilizada os cuidados podem ser maiores ou menores.

Com relação à carga, segundo a empresa Ecotelhado, os pesos dos sistemas variam de 60 a 250 kg/m² (já saturados de água). Em geral, eles exigem algo em torno de 12 a 15cm de altura, dependendo da vegetação especificada. Quanto aos valores praticados no mercado, se comparados aos investimentos em telhados de boa qualidade, eles são praticamente os mesmos uma vez que são colocados diretamente sobre a laje impermeabilizada, sem necessidade de nenhum tipo de madeiramento. Se ainda forem considerados os benefícios anteriormente mencionados e a vida útil duas a três vezes maior que a dos telhados convencionais, essas coberturas se mostram bem acessíveis.
Aqui no Brasil, cidades como Guarulhos, São Bernardo, São Carlos, e agora Curitiba e São Vicente passaram a adotar o IPTU verde. São experiências bem recentes que mostram um grande avanço no modo de pensar a cidade. Cada uma com suas especificidades e porcentagens de desconto variando de acordo com as soluções sustentáveis adotadas.
Uma coisa é fato: um novo olhar sobre a questão ambiental já está em curso. Nesse sentido, espera-se que prefeituras como a de Juiz de Fora e tantas outras se integrem a esse grupo ainda pequeno dando força a projetos de melhoria do meio ambiente e de qualidade de vida urbana para seus cidadãos.

 
Simulação dos telhados verdes na cidade de Beirute, Líbano. Projeto arquitetura Studio Invisible, 2012.



CURIOSIDADE:

Você pode aplicar soluções ecológicas como os telhados verdes em lajes ou até mesmo em telhados convencionais com telhas cerâmicas ou de fibrocimento. Essas práticas podem ser incorporadas em edifícios públicos, industriais e residenciais. Contrate um arquiteto paisagista e uma equipe experiente e evite problemas com infiltração, excesso de peso nas lajes, alta manutenção, entre outros.

Acesse os links e saiba mais:           
www.ecotelhado.com.br
www.skygarden.com.br





NOTÍCIAS DO SITE!!!

Nosso site foi atualizado com mais trabalhos de arquitetura de interiores. Confiram!!

www.l2arq.com.br

L2 ARQUITETURA + JORNAL DIÁRIO REGIONAL

Agora vocês poderão conferir as matérias que escrevemos todo mês para a Coluna de ARQUITETURA do Jornal Diário Regional, que circula em Juiz de Fora e região.

Confiram esta matéria publicada mês passado:


Dicas de Louças e Metais

A evolução das louças e metais sanitários tem provocado grande inovação na composição de banheiros e lavabos. O design ganha sofisticação e a tecnologia agregada proporciona mais conforto para o usuário, originando peças com princípios sustentáveis, que consomem cada vez menos água.
Hoje, surgiram mais opções de matérias-primas. Além da tradicional louça cerâmica branca, existem os materiais de base sintética para a produção de cubas, vasos e bancadas, que adicionam aos itens dos banheiros maior durabilidade e higiene.
Diante de tantas variedades, é importante escolher o produto mais adequado para cada situação de uso. Na hora de selecionar os metais sanitários, é preciso levar em consideração alguns aspectos além da estética, tais como:se o acionamento é funcional e se o modelo desejado se adapta ao tipo de cuba a ser escolhida.
A vida útil de torneiras, misturadores, duchas e acessórios depende, em grande parte, da qualidade do acabamento superficial aplicado à peça. Nesse sentido, um avanço foi o desenvolvimento do acabamento cromado que utiliza duas camadas de níquel e, atualmente, é oferecido pelos principais fabricantes. Essa proteção extra amplia a resistência à corrosão e ao desgaste da superfície do metal, prolongando a beleza do produto.
Em relação às cubas, as embutidas em bancadas ainda são as mais utilizadas. No entanto o uso dos modelos de sobrepor, apoio e semi-encaixe vêm crescendo, especialmente em lavabos por garantir charme e personalidade ao local.
As bacias sanitárias também devem inspirar cuidado na hora da escolha. Avalie o espaço disponível para a instalação e depois parta para a escolha do modelo: com caixa de água acoplada ou com válvula hidráulica. Geralmente os vasos com caixa acoplada consomem menos água e têm manutenção facilitada em comparação aos aparelhos sem caixa. Porém, são mais volumosos.Para reduzir os impactos ambientais, uma alternativa válida tanto para bacias de caixa acoplada quanto para válvulas é o sistema de duplo acionamento de descarga com opção para três ou seis litros de vazão. Esse recurso, que possibilita a utilização de acordo com a necessidade de cada uso (dejetos líquidos ou sólidos), proporciona uma economia de até 60% no consumo de água.
Já para quem quer ousar no design e gastar um pouco mais, não faltam possibilidades!  Já existem peças coloridas, como as cubas de resina ou de vidro, e louças e metais com acabamento fosco que trazem muito estilo aos banheiros! Outra opção é investir em vasos e bidês com sensores inteligentes que oferecem diversas opções de higienização (com água quente e fria), bem como regulam o aquecimento do assento, por exemplo. E tudo isso sendo acionado por um pequeno display ou controle remoto. As duchas e chuveiros,com formatos maiores e cada vez mais arrojados,podem ser equipados com LEDS coloridos com objetivo de inserir a cromoterapia ao banho.

Enfim, a indústria desse segmento vem trazendo novos avanços que nos motiva a rever nossas escolhas e a valorizar o conceito dos banheiros. Nesse sentido, as palavras de ordem são: sustentabilidade, automação e conforto para o usuário. 

ATUALIZAÇÃO DE CONTATO

Nosso escritório está de casa nova!!! Mudamos para a Rua São Mateus, 644 | loja 03 (galeria em frente a Igreja São Mateus). Em breve postaremos fotos! 

E nosso telefone também mudou: 3025.0935.


Abraços!

Letícia e Luciana